TIM + Livre de Assédio + App Mulheres Positivas
Com o app Mulheres Positivas e a TIM, a Livre de Assédio desenvolveu um protocolo inédito para entender a função da empresa enquanto parte de uma sociedade que vive uma “pandemia de feminicídio e violência de gênero”. Para atender ao projeto Caminho Delas, a Livre desenvolveu o protocolo para atendimento às mulheres que buscarem ajuda nas lojas TIM porque estão em risco nas ruas ou em casa.
"Foi preciso considerar os impactos à integridade física e emocional de quem as acolhe, sem negligenciar às vítimas, oferecendo os melhores caminhos para que saiam do risco e peçam ajuda”, explica Ana Addobbati, fundadora da Livre. As mulheres podem baixar no app parceiro uma cartilha com informações sobre a rede de acolhimento disponível no município. Hoje, se a mulher estiver em cidades com lojas próprias da TIM do programa, pode ver pelo app qual está na sua rota e entrar para pedir ajuda. Em breve, o programa será estendido a lojas de revenda. O programa acontece também na Itália, pela Telecom Itália.
"Como a TIM, já tem mecanismos de apoio para a colaboradora, tivemos o ambiente perfeito para inovar e estender esse cuidado para a cliente, honrando os valores da companhia e sua visão de futuro", diz Ana. A Livre e seu time desenvolveram as premissas do protocolo considerando legislação vigente, riscos ao trabalhador e as melhores práticas de acolhimento e encaminhamento da vítima. “É preciso entender que programas para funcionarem de forma eficiente precisam realizar a avaliação necessária para que nenhuma ponta fique vulnerável”.
O time Livre contou com apoio de advogados e especialistas para que não só o protocolo fosse definido a partir da interpretação inclusive do Ministério Público sobre o papel da iniciativa privada em relação a quem é cliente e entra em risco em seu estabelecimento, mas a metodologia de treinamento e os agentes a serem acionados e a cartilha de apoio à vítima. “Foi um dos trabalhos mais relevantes da minha carreira, por se tratar de um piloto da iniciativa privada e que pode ser facilmente inspiração para políticas públicas no País”. O projeto foi lançado em conjunto com a Telecom Itália, a partir do pedido da filha do CEO. “Pai, e se eu, como mulher, tivesse a certeza de que entrando em uma loja TIM eu seria acolhida e estaria protegida”, disse.
O manifesto do programa teve como estrela a cantora Iza e foi lançado em novembro durante o Tim Talks, com a presença da Regina Célia, vice-presidente do Instituto Maria da Penha, Maria Antonieta Russo, VP de RH da TIM, e Alan Kido, gerente de Diversidade e Inclusão, no auditório da TIM no Rio de Janeiro.